Le parc national Les Pyrénées

Preservar a biodiversidade, as paisagens e os lugares, acolher o público para que ele se aproveite desse patrimônio, respeitando-o, conciliando proteção da natureza com as atividades econômicas e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Esses são os objetivos de um parque nacional - ao menos na França.

Para proteger é necessário conhecer. Esse é o motivo pelo qual são desenvolvidos numerosos estudos pelos guardas-monitores do parque. Inventários de populações animais, observação de seu comportamento e evolução, análise de sua distribuição geográfica, recenceamento da flora, estudo do clima: trabalhos de pesquisa que permitem a elaboração de uma gestão ambientalmente adaptada e que respeita as tradições locais, que permite a reintrodução de espécies desaparecidas ou mesmo a restauração de populações animais e vegetais ameaçadas.

O parque nacional dos Pirineus convida os visitantes a descobrirem seu território único. Os guardas-monitores informam os visitantes, favorecendo a descoberta da natureza com o objetivo de encorajar um comportamento respeitoso. Eles são também responsáveis pela aplicação do regulamento do parque. Além disso, os centros de informação se propõem a complementar a atuação dos guardas-monitores através de ações que vão desde exposições, projeções e conferências até a organização de passeios guiados e elaboração de programas educativos implementados nas escolas. O parque também atua conjuntamente com as 86 comunidades englobadas pela sua área, de modo a proporcionar um desenvolvimento econômico compatível com a atividade preservacionista: participa da gestão de áreas pastoris, da valorização dos produtos da agricultura local, da restauração paisagística e arquitetônica do patrimônio histórico, tornando-se um verdadeiro parceiro no desenvolvimento sustentável.

Tive oportunidade de conhecer o parque nacional dos Pirineus e de realizar uma caminhada em torno do Pic du Midi d'Ossau, montanha com 2884 metros de altitude. Quem me levou para realizar esse roteiro foi o amigo Yannick Tonner, morador de uma pequena cidade chamada Orthez, situada no sul da França, entre Bayonne e Pau, bem próxima da Espanha. Yannick costuma realizar roteiros nas montanhas e é o presidente do Clube Alpino Francês em Orthez.

Interior de Caxias do Sul

Antes de morar em Caxias do Sul, a principal imagem que vinha à mente quando pensava nessa cidade era relacionada à grande industrialização e concentração de riqueza por parte de descendentes de imigrantes italianos.

Passando a morar nessa cidade serrana, aos poucos fui descobrindo a riqueza da beleza do seu interior, onde algumas paisagens demonstram que o ritmo da natureza nada tem a ver com o caótico stress urbano. Às vezes é bom olharmos não somente para a frente e para trás, mas também para os lados...

Descobrindo o mundo da escalada

Foi através do amigo Thomas Schulze, instrutor de escalada em uma academia de Caxias do Sul, que comecei a travar contato com o mundo da escalada. Sem grandes pretensões, mas com bastante vontade de aprender, comecei a ler sobre o assunto e buscar informações técnicas, visto que segurança é o elemento principal nessa atividade de risco. Thomas e sua namorada Camila têm se mostrado grandes parceiros e incentivadores nessa nova atividade. Por enquanto o principal local de aprendizado é o paredão do parque Cinqüentenário, em Caxias do Sul.

Thomas Schulze e Leonardo Esch escalando no parque Cinqüentenário

Primeira postagem no blog

Inspirado no blog de Poti Campos, que conheci através do grupo Ciclosinos, atrevo-me a tentar compartilhar memórias e imagens de diferentes atividades que venho realizando através dos anos. Modestamente, que sirva de incentivo a todos os que buscam atividades em contato com a natureza de uma forma saudável e responsável. Favor não fumar ao ler esse blog!

Obrigado e boa leitura!

Leonardo Esch