Saturday, December 29, 2012

IV Caiacada do Taramandahy


No dia 17 de novembro participamos da IV Caiacada do Projeto Taramandahy, organizada pela Anama - Ação Nascente Maquiné. Essa remada de aproximadamente 12 km teria o objetivo de chamar a atenção para os impactos da urbanização no entorno dos corpos d'água.

Cartaz do evento


















[Foto: Tiane]


[Foto: Anama]
Participantes no final da remada

[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Planície litorânea e a área da bacia do rio Tramandaí

[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Percurso realizado

Thursday, December 27, 2012

Encontro da família Krakhecke


O Primeiro Encontro da Família Krakhecke aconteceu na localidade de Daltro Filho, no interior do município de Imigrante, no Rio Grande do Sul. Por iniciativa da minha irmã, Betina, fomos - o pai, a mãe, Betina, Ilmar, Tiane e eu - conhecer os descendentes dos Krakhecke que vieram da Alemanha em busca de uma nova vida no Brasil. Minha bisavó por parte de pai chamava-se Catharina Krakhecke e foi casada com Pedro Neuhaus.






Na igreja de Daltro Filho aconteceu uma pequena cerimônia na qual os "antepassados" entraram e se postaram assim como apareciam em uma fotografia antiga, foi muito bonito:


Os "antepassados"...
...e a fotografia original.

Detalhe
Catharina está em pé - a segunda pessoa da esquerda para a direita

Família de Catharina Krakhecke e Pedro Neuhaus

Alzira - filha de Catharina Krakhecke - neta de Theo
Viagem de Três de Maio a Teutônia
Levou 3 dias (com o carro ao fundo)
Alzira Esch, filha Erica e o filho Egon, em 1945.



Em murais e mesas foi possível admirar fotografias antigas, objetos e um relato muito interessante de como aconteciam as coisas antigamente:


"Como Maria Leocádia e Alfredo se conheceram

          Quando criança, eu pedia para a minha mãe (Maria Leocádia) contar histórias sobre a família. Certa ocasião, perguntei:

          - Mãe, como Vocês (pai e mãe) se conheceram?

          - Foi em um baile, contou ela. Fui com meus irmãos, cada um em seu cavalo. O cavalo das moças tinha sela de dama (sentava-se de lado), toda revestida em veludo. Dancei com ele (Alfredo) a noite toda. No final do baile, ele me perguntou se poderia me visitar no sábado seguinte...

          - Na tarde do sábado seguinte, eu estava, já arrumada, no meu quarto, com medo do meu pai (Nicolau Hartmann), que era muito rigoroso, disse ela. Minha mãe (Leopoldina Cristina) já sabia da possível visita. Foi quando ouvi os gritos do meu pai:

          - Manda esse desconhecido embora, o que é que ele está fazendo aqui?!

          - Em seguida, minha mãe (Leopoldina Cristina) mandou que meu pai se calasse, pois esse era o filho de Guilherme Krakhecke, que tinha dinheiro aqui na Caixa (Caixa Rural uma espécie de banco administrada pelo Nicolau). Olhei pela janela... Era ele, montado num belo cavalo suado, pois a viagem levara horas. Minhas pernas tremeram... E assim tudo começou...

(Memórias de Gerda Krakhecke)"














Da esquerda para a direita - sentados: Ilmar Pontuschka, Betina Esch Pontuschka, Egon Esch (segurando o Teló) e Sonja Funk Esch; em pé: Luciane Bossle (segurando Patati e Patatá) e Leonardo Esch.