Saturday, August 18, 2007

Nova pedalada, dessa vez ao Litoral!

Uma nova pedalada está em fase final de preparativos. Saindo de Caxias do Sul e passando pela Rota Romântica e pelos Campos de Cima da Serra, acessando o Litoral Norte através da Serra do Faxinal e chegando à praia de Rondinha, passando antes por Três Cachoeiras para a subida em um morro que promete uma bela visão da Lagoa Itapeva, com retorno incluindo Capão da Canoa, Maquiné e Barra do Ouro, utilizando a Serra do Umbú para alcançar mais uma vez as alturas da Serra Gaúcha e retornar a Caxias do Sul.

Um belo roteiro a ser realizado no final do mês de agosto de 2007, quando a lua cheia desponta para iluminar os acampamentos dos cicloturistas...


Duas últimas imagens: Google Earth.

Treinando canoagem oceânica na Serra

Agosto é o mês da retomada dos treinamentos de canoagem oceânica realizados no Complexo Dal Bó em Caxias do Sul, um excelente espaço para a prática de atividades náuticas em plena Serra Gaúcha. Esse local abriga a sede de treinamento da seleção brasileira feminina de canoagem velocidade e o Projeto Navegar / Segundo Tempo, onde crianças de escolas de Caxias do Sul têm a oportunidade de travar seu primeiro contato com canoagem, vela e remo.
Um belo local para treinamento, apesar de não contar com uma extensão muito grande em seu espelho d'água. Pode-se remar e observar parte da cidade de Caxias do Sul como se estivesse à margem da represa, contando com grandes árvores à volta que servem como proteção aos ventos mais fortes.


Friday, August 17, 2007

Reencontrando a Toca dos Bugres - Linha Imperial, Nova Petrópolis - RS

Durante a realização do projeto Caminhando Nova Petrópolis percorremos grande parte do município caminhando. Uma vez por mês era feita uma caminhada aberta ao público e muito bem organizada. Um desses roteiros era a caminhada para a Toca dos Bugres, apelido dado a uma pequena reentrância em uma rocha ao lado da qual havia uma pequena cascata. Alguns anos depois, em 21 de junho de 2007, para comemorar o solstício de inverno, convidei o amigo Renatinho para tentarmos reencontrar o local. O Renatinho, como sempre, aceitou o convite prontamente. Iniciamos a jornada saindo da Linha Imperial, interior de Nova Petrópolis. Seguimos em direção ao Morro da Fome (Hungerberg).

No caminho pode-se avistar, ao longe, o Monte Mallakoff (fotografia acima) e algumas paisagens interessantes do interior de Nova Petrópolis que aparecem nas fotografias abaixo.

Quase chegando no topo do morro, seguimos em direção às antenas e, alguns metros adiante, chegávamos ao ponto culminante do Hungerberg - 820 metros de altitude.

Retornamos à estrada para continuar rumo ao nosso objetivo do dia, pois ainda teríamos muito trabalho para encontrá-lo...

Depois de anos sem uso, a pequena trilha de acesso no meio do mato simplesmente desapareceu!

Embrenhados no mato para encontrar um pequeno córrego, encontramos fungos, bastante calor (apesar do inverno!) e antigos arames farpados de cerca...



















Depois de bastante procura, finalmente o córrego foi encontrado, o que facilitou muito o deslocamento entre as árvores. Finalmente estávamos chegando na parte superior da parede.
Tratando de agilizar a descida, instalei a corda dupla para puxá-la quando terminássemos a descida. Com bastante cuidado, por causa da umidade sobre as pedras, Renatinho foi o primeiro a descer.




















Quando chegou minha vez de descer, já começava a escurecer. Chegando na parte de baixo da Toca dos Bugres, a vegetação diminuía ainda mais a luz disponível, deixando a sessão de fotografias específicas da Toca para uma próxima oportunidade, pois ainda era preciso descer um longo trecho no meio da mata.












Retornamos pela estrada de acesso ao Pinhal Alto já noite adentro, iluminando o caminho com a lanterna de cabeça, já com vontade de voltar para rever a Toca dos Bugres com luz do sol...


Wednesday, August 15, 2007

Pedalada de Linha Imperial a Caxias do Sul - retorno do Canyon Macuco - 4 de junho de 2007


Na segunda-feira, dia 4 de junho, o dia estava perfeito para pedalar. Temperatura amena, sol, ausência de vento. Os primeiros quilômetros, de Linha Imperial a Nova Petrópolis, com uma subida para aquecer; de Nova Petrópolis ao vale do rio Caí (foto acima), uma longa descida de dez quilômetros por entre os plátanos. Para completar, a bicicleta foi aliviada de boa parte da bagagem. Um excelente encerramento de passeio ao Canyon Macuco!!!

Os dados registrados pelo ciclocomputador foram os seguintes:


Distância pedalada no dia: 43,99 km;


Velocidade média: 16,9 km/h;


Velocidade máxima: 65,6 km/h;


Estimativa calórica: 893,8 kcal;


Tempo pedalado: 2 h 35 min e 38 segundos;


Odômetro total: 244,3 km;


Distância total pedalada: 199,94 km.


Acampamento no Canyon Macuco - 1, 2 e 3 de junho de 2007

Na primeira noite de acampamento (sexta-feira, dia primeiro de junho) conseguimos fazer uma bela fogueira, mesmo debaixo de chuva, dando uma animada no astral dos encharcados. Além disso, lingüiça, queijo e pão assados na fogueira sempre caem muito bem, especialmente quando o frio começa a bater...


No sábado (dia 2 de junho) o dia amanheceu prometendo mudança no clima, o que realmente aconteceu ao longo do dia: muito vento, frio e o aparecimento do sol, o que permitiu a secagem dos equipamentos molhados. Durante a manhã descemos um pequeno trecho da encosta do canyon por dentro de mato e taquarinhas. Terreno íngreme e bastante solto - às vezes parecia que toda a encosta estava prestes a desbarrancar e que iríamos parar no fundo do canyon! Uma pequena amostra para quem, como eu, nunca atravessou (desceu) um canyon. Ficou a vontade de começar a preparação física para a primeira travessia, quem sabe no próximo verão!

Voltando ao acampamento, almoçamos e saímos para conhecer a boca da serra e seguimos em direção ao Canyon Fortaleza. Após a "descoberta" de uma cascata bastante interessante, bem na borda entre o alto da serra e a planície litorânea, fomos agraciados por uma estonteante visão dos contrafortes do Fortaleza:


De volta ao acampamento, novamente ativamos a fogueira, agora com muito mais frio e muito, mas muito mais vento.

O vento soprou forte durante toda a noite e a localização privilegiada das barracas se mostrou eficiente. Em campo aberto teríamos saído voando com barracas e tudo o mais!

O domingo (dia 3 de junho) amanheceu com a mesma ventania e um sol um pouco mais tímido. Tomamos café da manhã e desmontamos acampamento, colocando os equipamentos nas mochilas. O pouco lixo gerado foi obviamente transportado de volta. Nossa passagem pelo local só ficaria registrada por uns poucos dias, pois a grama amassada logo voltaria a crescer em direção à luz e os sinais de fogo seriam desfeitos após a primeira chuva, não muito distante...


Deixamos o canyon com a vontade de voltar para conhecê-lo melhor, quem sabe seguir o seu curso rumo ao litoral...

O valente Corcel nos levou a Tainhas, onde paramos para almoçar. De lá seguimos a Linha Imperial, onde nos separamos: Evânder retornou a Viamão e eu fiquei na casa dos meus pais, pois no dia seguinte pedalaria de volta para Caxias do Sul.