Sunday, May 24, 2015

Amazônia: imagens de Manaus

Tive oportunidade e privilégio de conhecer uma pequena parte da Amazônia brasileira, que mais parece um outro país dentro desse nosso imenso país.
Essa viagem foi para acompanhar o amigo Paul Diener, que produz os remos groenlandeses de fibra de carbono e atualmente promove as viagens de caiaque da http://www.northernlightpaddles.com/

Abaixo, uma ideia da localização de Manaus e da área no rio Negro visitada:

 Longas horas de voo do Sul para o Norte

 Localização geral de Manaus, no Amazonas.

 Trajetos percorridos de barco e caiaque
[Acima: legendas e trajetos sobre imagens do Google Earth]

Tiane e Tombinho me levaram ao aeroporto, onde longas horas de voo e espera me aguardavam:




Chegando em Manaus, fomos ao hotel Manaós, de onde se tem essa vista:


Do hotel, saímos para ver a cidade.


"A praça de São Sebastião, que começou a ser projetada no ano de 1867, cerca de 17 anos antes do lançamento da pedra fundamental do teatro Amazonas, ocorrido no dia 14 de fevereiro de 1884, é, sem menor dúvida, a mais bonita do Amazonas e uma das mais belas do país. Ela foi construída em frente ao majestoso teatro Amazonas, num ângulo reto em direção à igreja de São Sebastião e constitui outro marco histórico do final do século XIX, a comprovar, pela sua originalidade e beleza, o esplendor de uma capital que mergulhou profundo na felicidade do progresso e emergiu como um meteoro do apogeu que permitiu sorrir. No terreno destinado à praça foi construído o histórico e fantástico monumento que rememora a abertura dos portos do Amazonas às nações do mundo.
O chão da praça era de terra batida, onde os fiéis e devotos de São Sebastião faziam suas quermesses e os arraiais da paróquia. A história do monumento, com riqueza de detalhes, foi escrita pelo Mário Ypiranga Monteiro, na sua plaqueta intitulada História do Monumento da Praça de São Sebastião. A coluna no terreno, hoje ocupado pela praça, ocorreu no dia 7 de setembro de 1867, por uma iniciativa do médico Dr. Antonio Davi Vasconcelos de Canavarro. A praça foi quase destruída com a mutilação de algumas imagens e adornos. Nossos governantes recuperaram o teatro e esqueceram a praça e a igreja, verdadeiros patrimônios da cidade. Curiosamente, embora exista uma discussão acdêmica sobre o piso da praça, construído em estilo ondulado, nas cores preta e branca, como se imitasse as ondas do mar de Copacabana, no Rio de Janeiro, o historiador Genesino Braga informa, no seu livro Chão e Graça de Manaus, que o piso da praça foi usado antes do calçadão de Copacabana. Esse piso significa o simbolismo do encontro das águas, que eternizou os rios Negro e Solimões no cenário do rio Amazonas, não sendo, pois, inspirado nas ondas do mar de Copacabana. Na mitologia dos nossos antepassados existem histórias de que havia, sob a praça, uma passagem subterrânea até o teatro Amazonas, o que jamais foi comprovado. A praça tem sido também palco de grandes espetáculos cívicos, políticos e religiosos da nossa cidade. Muitas brincadeiras de colégio, corridas de bicicleta e espetáculos artísticos têm sido encenados na bonita e bem localizada praça de São Sebastião. A recuperação e manutenção da praça, de tempos em tempos, é um dever governamental. Que os próximos governantes da cidade [sejam] sensibilizados com os novos aspectos da sua beleza, com a obrigação patriótica de preservá-la por muitos e muitos séculos."
[Fonte: http://pt.slideshare.net/Italo1709/praa-de-so-sebastio-presentation]


 Cúpula do teatro Amazonas

Monumento à abertura dos portos do Amazonas









 Infelizmente em Manaus também existem cachorros de rua...

 Teatro Amazonas







Fomos dar uma volta pelo centro da cidade, para ver o porto e o mercado:














O porto é bastante movimentado, por ser o centro de convergência do transporte. As estradas são os rios, e os carros, caminhões e ônibus, são as canoas, as voadeiras, os barcos...











 As antenas parabólicas são viradas bem para cima, bem diferentes das do Sul...





Entramos em um barco de transporte para vermos como era:







No porto, um constante vai-e-vem de de pessoas e mercadorias. Os barcos transportam quase tudo o que se pode imaginar... 






Infelizmente, tanto na cidade quanto no porto, não há a mínima preocupação com lixo ou sujeira...




Pelo que me foi informado, durante as viagens rios acima e rios abaixo, as pessoas simplesmente jogam o lixo na água em que a embarcação está navegando, pensando que "a água leva embora"...

 Um barco levando outro...

 "Posto de gasolina"

 Uma parte feia da cidade

Bem ao lado do porto fica o mercado público, que fomos visitar em seguida:





 Preços mais altos do que no Sul




 Vários peixes diferentes








 Ervas & extratos

 Fast food...

 Almoço: prato feito típico













 Momento de descanso e conversa




Depois da visita, partimos para o rio Negro. Mas esse é assunto para a próxima postagem...