Sunday, June 16, 2013

Remada na Ilha de Santa Catarina - parte 4: Ilha do Campeche

Com a circunavegação abortada, após a chuva causada pela passagem da frente fria, combinamos uma remada à Ilha do Campeche.

Armação


O local de saída escolhido foi a Praia de Armação, nas proximidades da Praia do Matadeiro, pois encontraríamos condição calma para entrar no mar e Maria Helena e Tiane também pretendiam ir à ilha - não remando, mas em um barco para turistas - e os barcos para turistas também saíam da Armação.

Remando para a ilha


Trieste e Maria Helena, Marcio, Tiane e eu nos encontramos em frente à igreja, a uma quadra da praia. Depois de procurar vaga para estacionar, levamos os caiaques e as tralhas para a beira do mar e tratamos de nos equipar.
Com tudo pronto, entramos na água e passamos por vários barcos de pescadores apoitados naquela região calma e protegida por uma ponta de terra. Um pouco adiante começamos a sentir o swell vindo do Sul, ainda resultado da passagem da frente fria.


Trieste estava bastante tenso, remando em uma ondulação consistente com o caiaque da Tiane, ao qual não estava acostumado e, para piorar, sem carga. O caiaque em que rema normalmente, um duplo, é muito mais estável. A postagem do Trieste sobre essa remada pode ser vista aqui: http://ygarapoa.blogspot.com.br/2013/04/remada-ilha-do-campecheflorianopolis.html



Subindo e descendo, subindo e descendo, lá fomos nós, seguindo mais ou menos em direção à ilha.
Vários barcos com turistas passaram por nós e em um deles estavam a Maria Helena e a Tiane. Por causa do swell, ora elas nos enxergavam, ora não. A postagem da Tiane pode ser vista aqui: http://www.seminhabicifalasse.blogspot.com.br/2013/04/ilha-do-campeche-florianopolis-23022013.html

Chegando na ponta Sul

Após uns 40 minutos de remada, passamos a remar na proteção proporcionada pela ilha e dez minutos depois desembarcávamos na bela praia de areias brancas.





Bem perto da praia juntaram-se a nós o Vini (sobrinho da Maria Helena) e a sua namorada, a Tati; paramos para comer, beber e observar os quatis, que se aproximaram em busca de restos de comida.




Propus ao Marcio sairmos para a circunavegação da ilha. Foi uma remada tensa e desafiadora, ainda mais com os caiaques descarregados. Swell, ondas refletidas pelos costões e impossibilidade de desembarque foram os ingredientes para apimentar a volta nessa pequena ilha.

 Volta na ilha



De volta à praia, juntamo-nos aos amigos e nos preparamos para o retorno. As mulheres embarcaram no barco para turistas, despedimo-nos do Vini e da Tati e entramos na água; segui bem perto da costa rochosa para admirar esse belo encontro entre o mar e a terra. Passando pela ponta Sul, algumas ondas garantiram uma emoção adicional. Dali fui me afastando em direção aos meus amigos, que remavam um pouco mais afastados. Mais uma vez subindo e descendo, lá fomos nós.





O retorno foi sem incidentes, como a ida. A diferença foi que passei bem perto de uma ponta de pedras antes de chegar às águas calmas onde estavam atracados os barcos de pesca e turismo.

[Vídeo de Trieste Ricci]

 Terminava assim nossa pequena temporada de remada na Ilha de Santa Catarina. Não exatamente como planejada, mas mais uma bela experiência entre amigos em uma região excepcional para a prática da canoagem oceânica.


Uhúúúú!!!

[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]

[Trajetos e legendas sobre imagem do Google Earth]

Informações disponibilizadas pelo gps:

Distância remada no dia: 20,57 km;
Tempo remado: 3 h 22 min;
Velocidade média: 6,1 km/h;
Velocidade máxima: 15,6 km/h;
Tempo parado: 33 min 31 s;
Velocidade média geral: 5,2 km/h;

Distância total da remada: 74,93 km.

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