Sempre tive interesse na construção de embarcações. O primeiro foi o qajaq Black Jack, construído à maneira tradicional - skin on frame - sem pregos, parafusos ou cola. Na realidade, hoje compreendo que não se trata de um simples caiaque, mas de algo que se funde com o homem para possibilitar que ele transite num local onde normalmente não teria qualquer possibilidade (considerando o ambiente gelado e a inserção histórica da concepção do qajaq pelo Inuit nas vizinhanças do Oceano Glacial Ártico).
Essa segunda embarcação, o Cupim, está sendo feita concomitantemente com o Taraquá, do amigo Trieste. Ocorre que ele adquiriu as instruções e plantas para a construção de um caiaque feito pelo método stitch and glue - que em português poderia ser traduzido como "alinhavar e colar". Junto com as instruções e plantas adquiriu o direito de construção de dois exemplares e gentilmente me convidou para a empreitada.
Resumindo, esse método construtivo requer que as partes do caiaque sejam recortadas em compensado naval (ou marítimo), alinhadas e mantidas temporariamente (alinhavadas) através de fios de cobre (ou algum material alternativo), coladas com resina epóxi e então encapsuladas por paredes de fibra - em nosso caso, fibra de vidro - impregnadas com epóxi. O conjunto fica leve e muito resistente.
Para mais imagens e informações, por favor visite o site do Trieste: YgaraPoa.
2 comments:
Em algum momento, eu era capaz de praticar algum esporte, é muito bonito, no entanto, eu acho que ele saiu de lá se eu ia comer nos restaurantes de Jabaquara
Está linda a evolução na construção dos caiaques! estamos acompanhando...
Post a Comment