Sunday, December 21, 2008

Sétimo Encontro Nacional de Cicloturismo e Aventura: Camboriú - 20 a 23 de novembro de 2008 - Passeio e muita chuva!

Na manhã do dia 20 de novembro, as primeiras atividades no Encontro Nacional de Cicloturismo e Aventura foram a inscrição (ou confirmação da inscrição, para aqueles que haviam feito a pré-inscrição pela internet), assinatura do Termo de Responsabilidade e a retirada do kit de brindes, composto por uma sacola plástica contendo propagandas diversas, uma revista e uma garrafa plástica pequena (tipo caramanhola). Aproveitando o blog, deixaria a sugestão para que, na próxima ocasião, seja adotada uma sacola reciclável (que poderia ser de tecido, por exemplo, ou confeccionada por alguma entidade filantrópica; nesse caso, parte do valor da inscrição ou mesmo alimentos não-perecíveis poderiam ser considerados como uma contrapartida pelas sacolas). Feito isso, o grupo de cicloturistas foi reunido em frente ao colégio agrícola, mensagens de boas-vindas foram proclamadas e um breve aquecimento/alongamento foi realizado, preparando todos para a Pedalada Itapema, com 35 km de percurso por estrada de chão, pavimento e asfalto.

Concentração em frente ao colégio agrícola.



Eliana (Clube de Cicloturismo) conduzindo o aquecimento/alongamento.

Walter filmando o evento.
Minha bicicleta.
Um pouquinho de lama ao lado da estrada já alegrou os mais entusiastas do barro!




Acerca do passeio ciclístico, gostaria de deixar alguns comentários. A velocidade de deslocamento foi excessivamente reduzida. Um senhor que estava parte do tempo ao meu lado chegou a comentar que não conseguia se manter equilibrado na bicicleta devido à baixa velocidade. Mesmo assim, foram feitas incontáveis paradas no trajeto e, quando a chuva chegou, alguns reclamavam da demora em prosseguir, pois acabavam passando frio. Em uma das paradas ficamos à margem da estrada por um bom tempo e, para minha surpresa, ao voltar a pedalar, logo adiante passamos por um local com uma bela paisagem (onde não paramos) que poderia ter sido escolhido como ponto de parada. O itinerário proposto estava interessante, com algumas subidas desafiadoras e belos visuais, passando por uma estrada em condições razoáveis. O trajeto em Itapema, na minha opinião, deixou um pouco a desejar, pois praticamente não houve deslocamento pela orla e a parada para lanche foi em um largo onde não havia nenhum atrativo. Itapema possui uma praia bonita, que poderia contribuir bastante ao passeio. Durante o retorno para Camboriú, já debaixo de chuva, houve equívoco por parte de alguns auxiliares que indicavam o trajeto e, em uma bifurcação, vários ciclistas seguiram por caminho equivocado (eu inclusive). Começamos a subir, subir, subir... Quanto mais subíamos, mais a chuva apertava. Quase chegando no topo de um morro, fomos advertidos de que deveríamos voltar, que o caminho não era por ali! Retornamos à bifurcação e encontramos a maioria dos cicloturistas esperando, debaixo de chuva. Não sei o que foi dito, mas a impressão que tive ao chegar foi a de que nós, os "errados" da turma, havíamos seguido por caminho equivocado "por conta própria" e estávamos atrasando todo o grupo. Esse incidente me deixou um pouco chateado como participante, mas entendo que gerenciar uma equipe de voluntários para organizar um passeio desse nível não é tarefa das mais fáceis, especialmente com condições climáticas adversas. De maneira geral o passeio estava bom, apesar da velocidade muito baixa.
O colega que passamos a chamar de Hindu, ou Indiano, nem ligava para peso: levou o kit de brindes pendurado no guidom e até uma melancia!!!





Reclinadas marcaram presença.
Quase no final da subida...


Além da Pedalada Itapema, fiz um pequeno passeio solitário para Balneário Camboriú no dia seguinte (só para ver a chuva de outro ângulo!).


A chuva foi realmente intensa durante todo o encontro de cicloturismo e sua repercussão foi igualmente intensa em todos os meios de comunicação em virtude de suas conseqüências, envolvendo todo o país através de doações de roupas, alimentos, água e dinheiro, de modo que não preciso descrever a situação climática na qual estivemos inseridos. Abaixo algumas imagens.
O rio que corta a cidade transbordou...
... alagando o acesso ao colégio agrícola...
... o centro da cidade...
... e causando muito transtorno e grandes perdas.



Da janela do ginásio víamos a água subindo, subindo...
Chuva intensa.


Despedida dos novos amigos...
... antes de procurar caminho alternativo para sair da cidade.



Durante o encontro de cicloturismo, paradoxalmente, os quilômetros pedalados foram poucos.
No dia 20 de novembro:
Distância pedalada no dia: 42,25 km;
Distância acumulada: 683,79 km;
Odômetro total: 9662,7 km;
Tempo pedalado no dia: 4 h 07 min 54 s;
Velocidade média pedalada no dia: 10,2 km/h;
Velocidade máxima atingida no dia: 33,0 km/h.
No dia 21 de novembro:
Distância pedalada no dia: 20,05 km;
Distância acumulada: 703,85 km;
Odômetro total: 9682,8 km;
Tempo pedalado no dia: 1 h 36 min 34 s;
Velocidade média pedalada no dia: 12,4 km/h;
Velocidade máxima atingida no dia: 30,0 km/h.
No dia 23 de novembro:
Distância pedalada no dia: 18,24 km;
Distância acumulada: 722,10 km;
Odômetro total: 9701,1 km;
Tempo pedalado no dia: 1 h 18 min 45 s;
Velocidade média pedalada no dia: 13,8 km/h;
Velocidade máxima atingida no dia: 33,0 km/h.

1 comment:

Anonymous said...

Leonardo, esses teus posts com a cobertura do encontro de cicloturismo estao fantasticos, bem ilustrados e escritos. Meu agradecimento por compartilhar e continue escrevendo que estamos acompanhando :)

Claudio A. Heckler