Wednesday, February 23, 2011

Remada no Rio da Madre - Guarda do Embaú

Entre uma chuva e outra na Guarda do Embaú, Tiane e eu fomos remar no Rio da Madre...

[Trajeto sobre imagem do Google Earth]
Um rio com várias possibilidades de percurso - em vermelho, nossa remada.

André Issi, Tiane e Damián "Paco" Vignati
Na Pousada Maktub, do André, tivemos oportunidade de conhecer o Damián Vignati, cujo apelido é Paco. Paco é remador com larga experiência e já participou de muitas travessias de grande envergadura, como por exemplo a Rosário-Rio (de Rosário, na Argentina, ao Rio de Janeiro). Além de excelente remador, é pessoa divertida, com senso de humor e que demonstra grande carinho pelos amigos.
Com a ajuda do André para transportar os caiaques, Tiane e eu saímos da praia a poucos metros da pousada.
[Por favor clique no vídeo para iniciá-lo, selecionando entre 240p e 720p HD de acordo com sua velocidade de conexão à internet]


O curso do rio próximo à desembocadura no mar é o trecho com maior correnteza. À medida em que vamos remando, diminui o fluxo contrário. A paisagem inicialmente é tipicamente litorânea, com dunas de areia nas margens. Biguás aguardam pacientemente pelas boas condições de pescaria.

 Biguás

 Dunas de areia nas margens

Garça


 Ao longe, o morro em Gamboa.

Na primeira bifurcação decidimos seguir pela direita, na direção geral Oeste. A água está calma, quase espelhada, pela proteção que a margem oferece do vento. As nuvens se acumulam na serra e provavelmente choverá mais tarde, como parece que tem acontecido por aqui nos últimos dias. Esperamos estar de volta antes da chuva!

Seguindo para a direita

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Biguás secando as penas




 Urubu



Em alguns trechos a água fica espelhada, refletindo as margens e os caiaques; em outros, a brisa provoca pequenas ondulações que rapidamente desfazem o espelho. Nas margens há várias atrações, da vegetação às aves. Com bastante atenção e eventualmente alguma calma é possível enxergar detalhes muito interessantes, como os pequenos caranguejos que procuram se esconder ao perceberem movimento.






Em um braço morto do rio encontramos casas de madeira e uma garagem com belas canoas de um tronco só. Essas canoas eram confeccionadas a partir de troncos de grandes árvores; esses troncos eram escavados e a partir desse verdadeiro trabalho de artista surgiam as embarcações que, dependendo da qualidade da madeira utilizada, podem resistir centenas de anos.


Canoas de um tronco só


Continuamos remando e contemplando a tranquila beleza do Rio da Madre:







Encontramos um belo local para o lanche. Na margem foi construído um atracadouro com belo telhado, provavelmente utilizado também para pesca.




Parada para lanche



Iniciando o retorno

Terminado o lanche, estamos prontos para retornar. O céu já está bem mais carregado, com as nuvens se concentrando a Oeste, bloqueadas pela serra.









Fragatas











Assim que "dobramos a esquina" retornando para Guarda do Embaú, encontramos o vento e, com ele, as ondas. É o prenúncio da chuva que se avizinha. Olhando para o Leste, sobre o mar, parece até que teremos tempo bom, mas é para o Oeste que precisamos olhar... e, para lá, as nuvens estão cada vez mais escuras. Ainda bem que já estamos quase chegando!



Impulsionados pelo vento, pelas ondas e pela correnteza do Rio da Madre, rapidamente chegamos ao encontro do rio com o mar. A correnteza está forte e não arriscamos uma entrada na água salgada, preferindo retornar para o ponto de partida. Bela remada, ótima impressão do Rio da Madre. Voltaremos!!!






Informações disponibilizadas pelo gps:

Distância remada: 16,67 km;
Tempo remado: 2 h 51 min;
Velocidade média:5,8 km/h;
Velocidade máxima: 10,9 km/h;
Tempo parado: 1 h 6 min 29 s;
Velocidade média geral: 4,2 km/h.

 [Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]

 [Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]

[Trajeto e legenda sobre imagem do Google Earth]

1 comment:

Evânder Run-up said...

Que bela remada! Gostei das canoas e das flores do caminho.
Parabéns, abraço!