Sunday, June 08, 2014

Remando no paraíso - Paraty Mirim ao Saco do Mamanguá


Conforme combinado na véspera, saímos da Praia da Fortaleza em Ubatuba (SP) levando caiaques e tralhas rumo a Paraty Mirim, no Rio de Janeiro. Seguindo pela rodovia Rio-Santos, chegamos a pegar um pouco de chuva na passagem pela divisa entre os estados, mas mais adiante o tempo foi melhorando.




O acesso para Paraty Mirim é uma estradinha de terra bem esburacada e que estava com lama em alguns trechos. No caminho paramos para ver uma pequena ponte pênsil.



Chegando em Paraty Mirim, que é uma localidade bem pequena, seguimos até o final da estrada, já bem próximo do mar. Estacionamos os carros e tratamos de preparar os caiaques e as tralhas para a curta jornada até Mamanguá, "logo ali, no outro lado do morro".


Montagem dos caiaques Trak


Chegando na praia, nos deparamos com uma pequena invasão de estudantes que se preparavam para conhecer a região. Foi bem cômico ver os adolescentes na expectativa de embarcar; alguns levavam até malas! :)
Em meio a essa agitada confusão fomos guardando nossos equipamentos nos caiaques.







No meu caiaque ainda cabe um tantinho assim, ó!

 Saindo...

Com tudo pronto, começamos a remar nessa região entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O litoral recortado e a proximidade entre as montanhas e o mar, aliados ao clima tropical, se traduzem em uma fantástica paisagem onde o verde predomina, tanto na vegetação exuberante, quanto na água límpida. Mesmo com o céu encoberto por nuvens baixas, dava para perceber o verdadeiro espetáculo que é o encontro da água com a terra nesse paraíso.



Remamos bem próximos à margem, procurando a proteção contra o vento Leste. Seguimos em direção à Ponta da Escalvada, por onde dobramos para entrar no Saco do Mamanguá, conhecido como um "fiorde tropical" de rara beleza.

 Na Ponta da Escalvada

Ao chegarmos na entrada do Saco do Mamanguá o vento já havia diminuído. Juntamos os caiaques, formando uma balsa, para que Christian fornecesse algumas informações e instruções sobre o trajeto a seguir. Atravessaríamos logo o saco, rumando diagonalmente em direção a um pequeno povoado.

Atravessando o Saco do Mamanguá


Passamos por algumas casas e também por grandes mansões, inclusive uma propriedade onde havia sido gravada uma parte de um filme da Saga Crepúsculo. Havia um bonito gramado em frente à casa que, durante as gravações, foi completamente coberto por uma proteção e por areia, pois assim queria o diretor do filme...
Nossa breve mas prazerosa remada terminou em frente ao local que nos abrigaria nos próximos dias, o rancho da Dona Maria e do Seu Orlando, por quem fomos recebidos de braços abertos.

 Que refeição preparada pela Dona Maria, hein? :)

 Seu Orlando...
 ... e seu barco.

 Que tal um chocolate quente?

Após banhos tomados, uma lauta refeição com frutos do mar preparada pela Dona Maria, uma bela conversa com Seu Orlando e um ótimo chocolate quente preparado pelo renomado Chef Paul, tratamos de montar acampamento, ou melhor, esticar as redes. Só eu dormiria na minha barraca, que já estava armada no belo gramado.




Boa noite!

Informações disponibilizadas pelo gps:

Distância remada: 6,55 km;
Tempo remado: 1 h 33 min 33 s;
Velocidade média: 4,2 km/h;
Velocidade máxima: 8,4 km/h;
Tempo parado: 6 min 52 s;
Velocidade média geral: 3,9 km/h.

 [Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]

[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]