Wednesday, August 15, 2007

Acampamento no Canyon Macuco - 1, 2 e 3 de junho de 2007

Na primeira noite de acampamento (sexta-feira, dia primeiro de junho) conseguimos fazer uma bela fogueira, mesmo debaixo de chuva, dando uma animada no astral dos encharcados. Além disso, lingüiça, queijo e pão assados na fogueira sempre caem muito bem, especialmente quando o frio começa a bater...


No sábado (dia 2 de junho) o dia amanheceu prometendo mudança no clima, o que realmente aconteceu ao longo do dia: muito vento, frio e o aparecimento do sol, o que permitiu a secagem dos equipamentos molhados. Durante a manhã descemos um pequeno trecho da encosta do canyon por dentro de mato e taquarinhas. Terreno íngreme e bastante solto - às vezes parecia que toda a encosta estava prestes a desbarrancar e que iríamos parar no fundo do canyon! Uma pequena amostra para quem, como eu, nunca atravessou (desceu) um canyon. Ficou a vontade de começar a preparação física para a primeira travessia, quem sabe no próximo verão!

Voltando ao acampamento, almoçamos e saímos para conhecer a boca da serra e seguimos em direção ao Canyon Fortaleza. Após a "descoberta" de uma cascata bastante interessante, bem na borda entre o alto da serra e a planície litorânea, fomos agraciados por uma estonteante visão dos contrafortes do Fortaleza:


De volta ao acampamento, novamente ativamos a fogueira, agora com muito mais frio e muito, mas muito mais vento.

O vento soprou forte durante toda a noite e a localização privilegiada das barracas se mostrou eficiente. Em campo aberto teríamos saído voando com barracas e tudo o mais!

O domingo (dia 3 de junho) amanheceu com a mesma ventania e um sol um pouco mais tímido. Tomamos café da manhã e desmontamos acampamento, colocando os equipamentos nas mochilas. O pouco lixo gerado foi obviamente transportado de volta. Nossa passagem pelo local só ficaria registrada por uns poucos dias, pois a grama amassada logo voltaria a crescer em direção à luz e os sinais de fogo seriam desfeitos após a primeira chuva, não muito distante...


Deixamos o canyon com a vontade de voltar para conhecê-lo melhor, quem sabe seguir o seu curso rumo ao litoral...

O valente Corcel nos levou a Tainhas, onde paramos para almoçar. De lá seguimos a Linha Imperial, onde nos separamos: Evânder retornou a Viamão e eu fiquei na casa dos meus pais, pois no dia seguinte pedalaria de volta para Caxias do Sul.


1 comment:

Guilherme Floriani said...

Grande paisagem, bom retrato da relação solo, relevo, micro-clima e intervenção humana.