Friday, October 19, 2007

Pedalada (e caminhada...) em 19 de outubro de 2007




No dia 19 de outubro saí de Linha Imperial com destino a Caxias do Sul com o objetivo de percorrer um pequeno trajeto por estradas de chão batido. Inicialmente passei pela estrada de acesso à antiga pedreira da Linha Imperial que acompanha o vale do Pirajá, passando por um bonito paredão rochoso (fotografias acima). No início da descida íngreme percebi o ruído característico de câmara furando e em segundos o pneu dianteiro estava completamente murcho. Ao desmontar o conjunto quase queimei a mão, tal o aquecimento provocado pelas pastilhas de freio contra a parede do aro. A câmara estava furada bem junto ao ventil, o que impossibilitava qualquer remendo. Saquei a câmara reserva e fiz a substituição, procurando encher bem os pneus para evitar o deslocamento das câmaras e outro eventual problema que pudesse ocorrer com alguma válvula.

A descida ocorreu sem problemas, apesar do acionamento constante dos freios provocar superaquecimento nos aros. Constatei que os cabos de ambos os freios estavam muito curtos, o que dificultava o acionamento correto das alavancas de freio, deixando as mãos bastante doloridas pelo excesso de força realizado. Cheguei aliviado ao fundo do vale do Pirajá (foto abaixo) onde poderia apreciar a paisagem proporcionada pelas Pedras do Silêncio (fotografias seguintes) e pedalar sem ter de frear constantemente.



Um pouco adiante já acompanhava as curvas do rio Caí, divisa entre os municípios de Nova Petrópolis e Caxias do Sul (na foto acima, Nossa Senhora do Rosário, na margem caxiense) e passava por São José do Caí (foto abaixo) para chegar à BR 116.



Pedalando pela BR 116 atravessei a ponte do Caí e passei pela mgrpaCACA (ou Máquina Geradora de Recursos Privados Através da Cobrança Abusiva dos Condutores de Veículos Automotores, também conhecida simplesmente por Pedágio), iniciando a longa subida margeando o arroio Pinhal que, apesar de belo (foto acima), recebe enormes quantidades de poluentes de todos os tipos oriundos de Caxias do Sul.
Abaixo, algumas paisagens que compensam a subida.












Chegando ao mirante em frente a uma banca de produtos coloniais (fotos acima) fiz uma breve parada para alongar um pouco a musculatura e avisar por telefone que em breve estaria chegando. Ledo engano...


Poucos metros adiante, em Galópolis, furava a segunda câmara dianteira, de maneira idêntica ao primeiro incidente (exceto pelo fato de não estar em trajeto descendente nem freando): furo na base do ventil, inviabilizando qualquer tipo de reparo com o kit de remendos. Um fato inédito na minha trajetória ciclística! Lembrando de um ciclista caxiense que pedalou ao nordeste (cujo relato encontra-se no Inema - ver link ao lado), retirei a câmara dianteira e preenchi o espaço com capim retirado ao lado da estrada (onde deveria haver um acostamento que deveria ser mantido em boas condições pela empresa que deveria repassar aos usuários parte da fortuna que arrecada com o Pedágio...) e com um pedaço de 'plástico-bolha' que encontrei no caminho, evitando dessa forma danos estruturais ao pneu e mesmo ao aro, já que me esperava um trajeto de mais de dez quilômetros desde Galópolis ao apartamento em Caxias do Sul... Lomba acima...


Pneu com câmara? Que nada...

Máxima tecnologia: capim!!!

Dados do gps:

  • Distância percorrida: 46,7 km;
  • Velocidade média em movimento: 12,2 km/h;
  • Velocidade máxima: 45,8 km/h;
  • Tempo em movimento: 3 h 49 min;
  • Tempo parado: 1 h 40 min;
  • Velocidade média total: 8,5 km/h.

No comments: