Pedalada para Camboriú: Tijucas a Camboriú - 19/11/08

O dia amanheceu chuvoso em Tijucas. Em contato por mensagens de celular com Helton, que viajara na véspera de ônibus de Porto Alegre a Florianópolis, combinei que nos encontraríamos um pouco mais adiante, em Porto Belo. Quem chegasse primeiro poderia providenciar o local para almoço.
O dia não estava convidativo para fotógrafos, mas apesar da neblina, chuvisqueiro, chuva e pingos esparsos que se alternaram ao longo da pedalada pela BR 101, nas breves paradas consegui captar algumas imagens, como a do belo mato nativo envolto pela neblina (abaixo), bem diferente do monótono verde das desérticas plantações de pinus.

BR 101 duplicada: longe do ideal, mas relativamente tranqüila para pedalar.

Na entrada de Porto Belo encontrei dois ciclistas que seguiam na direção contrária. Paramos para conversar e trocar algumas informações; um deles era alemão.
Por volta de meio dia e meia cheguei ao centro de Porto Belo. Visitei a bela praia com águas verdes e obtive algumas informações sobre opções de almoço, aguardando os colegas de pedal que vinham desde Florianópolis.

Helton (Porto Alegre) e Hila (Florianópolis) chegando ao centro de Porto Belo.

Por volta da uma hora da tarde chegaram Helton, Hila e Carlos. Pareciam um pouco cansados e com uma certa expressão de dúvida quando lhes contei que o local do almoço ficava a "apenas mais um quilômetro". Helton parece ter uma memória privilegiada e é praticamente um escritor nato, portanto não posso deixar de convocar o leitor a acessar o seu excelente blog "NumaDeNômade" nos links ao lado das postagens. Vale a pena!

Almoço em Porto Belo: Carlos, Hila, Helton e Leonardo.

Após o farto almoço decidimos seguir "por dentro", evitando a BR 101 até Itapema, o que motivou uma bela pedalada pela areia da praia e um "jogo de gato-e-rato" quando nos separamos involuntariamente ao procurar passagem para transpor um rio. De volta à rodovia, pedalamos até a entrada do túnel e atravessamos as entranhas do Morro do Boi.

Depois do túnel, a vista para Balneário Camboriú.

À medida que nos aproximávamos da cidade fomos engolidos por uma chuvarada. Atravessamos a ponte (abaixo) e seguimos para a cidade de Camboriú. Existem dois lugares com nomes semelhantes, o que gera uma certa confusão: Camboriú refere-se à cidade de Camboriú, que fica a Oeste da BR 101 (ou seja, para o lado oposto ao mar), enquanto Balneário Camboriú refere-se à cidade à beira mar. Helton, seguindo as informações do gps, dava as orientações gerais, enquanto eu palpitava usando meu "oitavo sentido". Depois de algumas voltas um pouco confusas, seguimos para o centro da cidade, localizando a Escola Agrícola e o ginásio onde ficaríamos acampados.

Chegando ao ginásio encontramos alguns habitantes do que em breve seria o nosso grande circo de concreto: não com uma grande lona, mas com vários toldos das barracas armadas em uma grande sala no subsolo; não com palhaços e trapezistas, mas com gente animada e malabaristas sobre duas rodas!

Acampamento montado e banho tomado, lá fomos nós para a primeira confraternização: pizza!!!

Da esquerda para a direita: Benny (Curitiba), Cilene (mais conhecida por Pink, de Rio do Sul), Hila (Florianópolis), Ricardo (o grande Curupas, de Floripa, ou seria Brasília, ou seria do Pará???), eu (Leonardo), Andréia (Franca, ou como ela mesma definiu, com sotaque e tudo, Interiôôôrrr), Eliseu (O Barman Mágico de Campinas), Helton (Porto Alegre) e Carlos Neckel (Florianópolis).

Acima: Helton deixando um rastro de luz no primeiro test-drive noturno do "Encontro de Cicloturismo Indoor" que rolava nas catacumbas do ginásio, paralelamente ao evento principal!

Distância pedalada no dia: 50,48 km;

Distância acumulada: 641,53 km;

Odômetro total: 9620,5 km;

Tempo pedalado no dia: 2 h 47 min 02 s;

Velocidade média pedalada no dia: 18,1 km/h;

Velocidade máxima atingida no dia: 42,5 km/h.