[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
O Delta do Jacuí
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Percurso realizado
A Ilha das Flores localiza-se no coração do Delta do Jacuí e é uma das maiores do arquipélago. Nessa remada contornamos também a Ilha do Cipriano; como a saída foi na Ilha da Pintada, passamos inicialmente pelo rio Jacuí e em seguida pelos canais Formoso, Três Rios e Maria Conga.
Vizinhanças do local de saída na Ilha da Pintada
Chegando na Ilha da Pintada, tratamos de procurar algum local em que pudéssemos ter acesso ao rio. Paramos nas proximidades da Colônia de Pescadores Z-5, que é uma referência na ilha. A área estava coberta por entulhos de construção, o que não facilitava muito a colocação dos caiaques na água nem a entrada nos barcos.
Saída
Tiane e eu começamos a remar relativamente tarde. Desta vez infelizmente não tínhamos a companhia do amigo Germano, que estava engajado em outros compromissos. O dia estava bastante quente, fora dos padrões para a época do ano.
Deixando a Ilha da Pintada
Colônia de Pescadores Z-5, uma referência na Ilha da Pintada.
Subindo o rio Jacuí
Atravessamos as águas tranquilas do rio Jacuí e remamos bem perto da Ilha da Casa da Pólvora, seguindo para Noroeste em direção à grande ponte rio acima (a quarta ponte a partir de Porto Alegre). O percurso margeando a Ilha da Casa da Pólvora foi bem curto, pois logo em seguida cruzamos a entrada do canal Maria Conga, que separa essa ilha da Ilha das Flores.
A partir do momento em que começamos a remar ao lado da Ilha das Flores enxergamos muitas casas e trapiches para atracação de embarcações. Em várias dessas casas existiam cachorros de guarda que inibiam qualquer tentativa de aproximação.
Ilha das Flores
Tiane atravessando a entrada do Canal da Maria Conga
Grandes edificações na margem do rio Jacuí
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Da saída na Ilha da Pintada à ponte sobre o rio Jacuí
Quase chegando na ponte
Casarões da Ilha das Flores
Algumas edificações na margem da Ilha das Flores eram tão grandes que eu me perguntava se poderiam ser hotéis. Mas imaginei que a rede hoteleira teria algumas dificuldades de operação por ali, então concluí que deveriam ser mesmo mansões. [Como não tenho nenhum contato com a realidade da ínfima parcela milionária da população, nem tenho elementos para chegar a uma conclusão acertada acerca do que seria uma mansão, mas posso afirmar que são casarões!]
"Quarta ponte" - ponte sobre o rio Jacuí
Palafitas
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Subindo o Jacuí
Após passarmos sob a ponte, cruzamos por uma grande marina para lanchas e continuamos enxergando belas propriedades com atracadouros particulares e prédios imponentes. Abaixo segue uma amostra:
Realidade desconhecida pela maioria dos portoalegrenses
Quanto mais nos afastávamos da ponte, menos ocupação encontrávamos. Avistei dois rebocadores que vinham descendo o rio, de modo que alterei meu rumo para cruzar pelas grandes ondas de frente, desviando momentaneamente em direção ao centro do rio.
Devido à velocidade, as ondas formadas pelos rebocadores foram consideráveis, embora poucas. Acrescentaram um pouco de emoção ao passeio:
[Sequência de imagens capturadas de vídeo]
Ponta Noroeste da Ilha das Flores
Ao chegarmos à ponta Noroeste da Ilha das Flores dobramos à direita, entrando no canal Formoso. Passamos ao lado da antiga Ilha do Lobisomem, que hoje se encontra conectada à Ilha do Lage. Atravessamos o canal para que eu pudesse mostrar para Tiane o local onde havia o antigo canal e que hoje está tomado pela vegetação.
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Canal Formoso e cercanias
Entrando no canal Formoso
Canal assoreado entre a antiga Ilha do Lobisomem e a Ilha do Lage
Garça escondida no capim
Gavião
Seguimos remando pelo canal Formoso a favor da correnteza mas contra algumas pequenas ondas. Decidimos parar para o almoço na Ilha do Lage e encontramos uma pequena praia muito simpática no meio das touceiras de taquareiras. Como o sol estava quente, procuramos o abrigo da sombra para prepararmos a comida. O almoço - massa com brócolis e queijo ralado - estava excelente.
Parada para almoço na Ilha do Lage
Local do almoço
Olhando para o interior da Ilha do Lage
Pequenas joias da natureza
Almoço: pasta al broccoli... Mmmmm!!!
Depois do almoço houve a continuação da pausa para um breve cochilo antes de retomarmos a remada.
Partindo
Ilha do Lage
Continuamos remando pelo canal Formoso entre as Ilhas do Lage e das Flores e quando encontramos a Ilha do Cipriano decidimos seguir pela esquerda, mantendo o deslocamento pelo mesmo canal. Se seguíssemos pela direita da ilha estaríamos remando no canal Feliz.
Continuação do canal Formoso; à direita, Ilha do Cipriano.
Ilha do Cipriano
Tiane chegando ao canal Três Rios
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Região do canal Três Rios
Quando terminamos de costear a Ilha do Cipriano, entramos no canal Três Rios, onde os canais Feliz, Formoso e do Lage se encontram.
Gavião-caramujeiro
Pequeno veleiro Tchê 17 na ilha Grande dos Marinheiros
Entrada do Saco do Quilombo
Ainda no canal Três Rios passamos pela entrada do Saco do Quilombo e continuamos a favor da correnteza rumo à "terceira ponte", oficialmente conhecida por "ponte sobre o Saco da Alemoa".
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Proximidades do Saco do Quilombo
Pequenos veleiros no Jacuí
Quase chegando na "terceira ponte"
Atracadouro nas proximidades da ponte
"Terceira ponte" - ponte sobre o Saco da Alemoa
Entrada para o Saco da Alemoa
Cruzamos a ponte e passamos pela ampla abertura do Saco da Alemoa com uma bela visão do centro da cidade de Porto Alegre ao longe. Avistamos vários biguás empoleirados em galhos de grandes árvores encalhadas no rio.
Visões de Porto Alegre desde o Delta do Jacuí
Biguá
Tiane chegando ao canal Maria Conga
Depois do Saco da Alemoa tivemos que optar entre continuar mais para o Sul ou entrar no canal Maria Conga. Pelo Sul contornaríamos a Ilha da Casa da Pólvora e teríamos que remar um pouco mais se comparado ao percurso pelo canal. Escolhemos entrar à direita e passamos a remar novamente contra a correnteza, que estava fraca.
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Proximidades do canal Maria Conga
Patrulha Ambiental da Brigada Militar no Delta do Jacuí
Na remada pelo canal Maria Conga encontramos uma lancha da Patrulha Ambiental da Brigada Militar e o barco de turismo Noiva do Caí II com crianças que provavelmente eram estudantes a bordo.
Noiva do Caí II transportando alunos de escola no canal Maria Conga
Já enxergando o início do canal Maria Conga
Em pouco tempo chegamos ao final de nosso trajeto pelo canal Maria Conga (na realidade, o início do canal, já que estávamos remando contra a correnteza). Tiane estranhou o fato de termos percorrido o canal em pouco tempo, pois em outra ocasião havia sido muito mais demorado e cansativo. Isso se explica porque na época os rios estavam bem cheios e fornecendo muita água ao delta, ocasionando forte correnteza contrária.
Quando retornamos ao rio Jacuí viramos para a esquerda e voltamos a remar a favor da correnteza pelo pequeno percurso até a Ilha da Pintada. Antes de cruzarmos o rio ainda costeamos um pouco a Ilha da Casa da Pólvora, onde encontramos simpáticos vira-latas com filhotes em um trapiche.
Retornando ao rio Jacuí
Tiane e os simpáticos vira-latas
Iniciando a travessia do Jacuí para a Ilha da Pintada
Olhando para o Sul
[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Percurso final rumo à Ilha da Pintada
Atravessamos o rio Jacuí e retornamos para a Ilha da Pintada para desembarcarmos no mesmo ponto onde havíamos iniciado a remada. Apesar de não ter sido um percurso muito extenso (pouco menos de 22 km), foi uma bela remada. Esperamos ter a companhia do nosso amigo Germano na próxima!
Informações fornecidas pelo gps:
Distância percorrida: 21,86 km;
Tempo de remada: 4 h;
Velocidade média: 5,5 km/h;
Velocidade máxima: 9,3 km/h;
Tempo parado: 2 h 24 min;
Média geral: 3,4 km/h.
1 comment:
Muito legal a remada, lindas as fotos, quantos contrastes, quanta vida e lugares que nem sabemos.
Abraço!
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