Termas do Gravatal, camping, 16 de novembro. O dia amanheceu nublado, com toda a cara de chuva a qualquer instante. Tomei um chimarrão, comi pão com mel e manteiga e arrumei as tralhas para pedalar. Isso lá pelas dez horas da manhã.
Saí sem pressa, passando pela sede da cidade (Gravatal). Minha primeira idéia de roteiro seguia para São Martinho e de lá para São Bonifácio, seguindo então para Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz. Além de não estar com muita vontade de enfrentar mais subidas pedalando, definitivamente mudei o itinerário quando, ao parar na bifurcação onde a estrada seguia de Gravatal para São Martinho, pude ter uma idéia da quantidade de água que cairia na serra...
Aproveitei a parada para fotografar um bando de maçaricos e segui viagem debaixo de chuvisqueiro, que vez por outra dava uma trégua.
Antes de passar por Tubarão fotografei um contraste interessante...
Pouco antes da uma da tarde cheguei de volta à BR 101, direto em um canteiro de obras...
Ainda antes de Laguna pedalei debaixo de chuva forte. Bem forte! Parecia um legítimo aguaceiro de verão. A chuva deu lugar ao chuvisqueiro quando pedalava nas proximidades da ponte.
Em Laguna parei em uma pastelaria ao lado de um restaurante. Que pastéis deliciosos! Foram o meu almoço e lanche da tarde!!! Nesse restaurante veio falar comigo o Torres, reclineiro de Criciúma, que ficou curioso para saber mais a respeito do reboque.
Seguindo viagem, logo depois de passar pela entrada para a cidade de Laguna, avistei um ciclista pedalando em sentido contrário ao meu; aproximando-me mais, constatei que era um cicloturista! Que felicidade, encontrar esse exótico ser, tão ausente nas nossas estradas!
Paramos, cada um no seu lado da estrada, uma vez que seguíamos caminhos opostos - e obviamente sabíamos pedalar em estrada, seguindo pelo bordo da faixa! Fiz as honras da casa, ou melhor, da estrada, e esperei algum tempo para conseguir atravessar, pois o movimento estava intenso. Thiago seguia para a Terra do Fogo e passaria pelo Rio Grande do Sul e pelo Uruguai antes de entrar na Argentina. Sua viagem é contada no site http://www.trilhasulamericana.com.br/
Conversamos um pouco sobre assuntos variados - todos relativos a viagens, itinerários, equipamentos, etc... Chegada a hora, despedimo-nos e cada um seguiu seu rumo. Boa viagem, Thiago!!!
O céu continuava carregado...
BR 101 - estranhamente tranqüila para pedalar...
Pouco antes de chegar a Imbituba acabei entrando em um acesso errado e fiz um passeio que não estava nos planos, mas nada preocupante (nem digno de maiores comentários também). Lá pelas cinco da tarde, chegava em Imbituba.
Em frente à igreja construída com areia e óleo de baleia, um funesto monumento da época em que Imbituba era local de matança de cetáceos...
Quando passo pela igreja de Imbituba o que me vem à mente não é o seu estilo, nem a sua relativa beleza arquitetônica, tampouco o significado espiritual... Fico pensando na época em que a cidade era um centro de caça de baleias...
Quando vou a Imbituba já tenho destino certo para pernoite, e pela qualidade do local e simpático atendimento, faço questão de divulgar o Restaurante e Pousada Jangadeiro (com área para camping). É meu "porto seguro" em Imbituba!
Distância pedalada no dia: 74,80 km;
Distância acumulada: 453,46 km;
Odômetro total: 9432,4 km;
Tempo pedalado no dia: 3 h 39 min 01 s;
Velocidade média pedalada no dia: 20,5 km/h;
Velocidade máxima atingida no dia: 48,5 km/h.
1 comment:
Grande Leonardo, que bom saber q tu ainda anda fazendo grandes aventuras. Pretendo retomar as minhas em breve. Quem sabe um dia nos encontramos por aí em uma dessas andanças né. Boa sorte aí em santa catarina, pois tá feia a coisa pra essas bandas.
Post a Comment