Thursday, September 20, 2012

Ilhabela: da Praia da Caveira à Praia de Guarapocaia


" Acordei cedo na Praia da Caveira, com um belíssimo inicio de dia. Fiz alguns alongamentos enquanto esperava o nascer do sol e também fotografei. " - assim começou o registro no diário de bordo relatando o início do quarto dia de remada na Ilhabela.

Amanhecer na Praia da Caveira

Vista do acampamento


 
 
 
 
 
 
Espetáculo do Sol


Aproveitei a bela luz do início do dia para fotografar a praia. Aos poucos o movimento no acampamento foi aumentando, meus companheiros de remada também davam sinal de vida.

Praia da Caveira


Enquanto eu dava umas voltas atrás de imagens da praia, Ipe começava a preparar o café da manhã, espalhando um delicioso cheirinho de pão com queijo...

Hummm...! Que café da manhã!

Fui passear para o canto esquerdo da praia, onde existem algumas belas rochas e a mata atlântica vem encontrar a areia. Subindo em uma pedra, acabei topando com um morador que, pelo tamanho, deveria estar há bastante tempo na região...!

Mata atlântica

Canto esquerdo


Morador da Praia da Caveira

Também aproveitei o tempo para entrar um pouco na mata por uma pequena trilha. Avançando poucos metros já se pode perceber a exuberância da floresta, que ali não parece sofrer com o avanço implacável da civilização. Um belo local para uma futura visita mais demorada, quem sabe com o objetivo de fotografar flora e fauna...

Visitando a mata



O passeio foi breve, pois precisava ainda desmontar o acampamento. Também queria conferir a questão misteriosa da temperatura da água [ver por favor a postagem anterior] e apanhar água potável no córrego. Confirmei o que havia constatado na véspera, a água no fundo realmente era substancialmente mais quente do que a água da superfície do laguinho formado pelo córrego. Como seria possível, se a tendência da água quente é subir, visto que sua densidade relativamente à água fria é menor??? Mistério!!!


Nesse dia de remada a ideia seria percorrermos uma distância grande, se possível entrando no canal que separa a ilha do continente, para que não restasse uma distância muito grande para o último dia. O horário de saída, no entanto, foi adiado em uma hora, pois Danilo precisava consertar seu caiaque.
Após passar a pequena e solitária onda, a Praia da Caveira foi ficando para trás. Remamos bem perto das pedras, apreciando o encontro da água com a terra.

Olha a oondaaa!


A Praia da Serraria foi mais uma que ficou para uma próxima oportunidade, pois passamos ao largo.

Praia da Serraria ao longe

Passamos pela Ponta da Serraria e mais adiante pela Ponta Grossa, a partir de onde passamos a remar para Noroeste. A água azul-esverdeada estava muito convidativa quando chegamos na belíssima Praia do Poço. Na extremidade direita da praia há um riacho - nomeado Ribeirão do poço na carta náutica - com águas tão transparentes quanto geladas. Um belo poço se forma logo abaixo de uma pequena cascata. Que praia linda!

 Que água!!!



A linda Praia do Poço

Piscina natural

 Cascatinha da piscina

Aproveitando a parada, voltei para a água, pois queria treinar rolamento com o caiaque carregado. Desta vez, tudo deu certo e virou filmezinho!

Infelizmente, precisávamos continuar:



Danilo e Ipe saindo da Praia do Poço


Outra praia que ficou para trás sem ser visitada foi a Praia da Fome, que de longe parecia muito bonita.

Passando ao largo da Praia da Fome

Praia da Fome

A próxima parada foi na Praia de Jabaquara, situada aproximadamente na metade do percurso pela parte Norte da ilha. Uma praia já relativamente urbanizada, onde é possível chegar por estrada, com restaurante, mesas e guarda-sóis na areia...

Quase chegando na Jabaquara

Jabaquara 


Nessa parada almoçamos.




O vento foi sumindo, sumindo... Quando voltamos a remar em direção ao canal, o mas estava completamente liso:




No final do trecho Norte da ilha, encontramos casas encravadas na costa. Algumas delas, com belos jardins gramados.


 Atobá


A partir da Ponta das Canas, onde existe um pequeno farol, passamos a remar para o Sudoeste. 

Ponta das Canas





Parecia que o trajeto mais difícil havia ficado para trás, pois teríamos apenas uns vinte quilômetros das águas do canal para transpor no dia seguinte. Mas às vezes o que é fácil se torna difícil...

 Belas rochas


 Guarapocaia








Informações disponibilizadas pelo gps:

Distância remada: 25,03 km;
Tempo remado: 4 h 29 min;
Velocidade média: 5,6 km/h;
Velocidade máxima: 9,8 km/h;
Tempo parado: 2 h 8 min;
Velocidade média geral: 3,8 km/h.

Distância remada acumulada (em quatro dias): 97,37 km.

 [Trajetos e legendas sobre imagem do Google Earth]
Primeiro (em vermelho), segundo (em azul), terceiro (em verde) e quarto (em branco) dias de remada.

[Trajeto e legendas sobre imagem do Google Earth]
Percurso remado no quarto dia

3 comments:

Luciano Duarte said...

Grandes fotos! Para mim, as melhores até agora! Abraço!

Evânder Run-up "o atleta dos degraus do Brasil" 1º Especialista em corrida vertical do Brasil(desde o ano 2000) said...

Espetáculo de lugares!!!!!! Lindas fotos!!!! Abraço.

Alexandre said...

Parabéns Leonardo! Como sempre, belas fotos!