Friday, June 13, 2008

Pedalada Viamão - Floripa - Curitiba: parte 4


No domingo, dia 25 de maio, a alvorada foi ainda mais cedo do que no dia anterior: 5 h 30 min. A entrada de uma frente fria que derrubou as temperaturas no sul do país se fez sentir. Antes de desmontar acampamento e antes mesmo do café da manhã fomos à praia (distante apenas poucos metros) para ver o sol iniciando um novo dia. Belíssimo dia, diga-se de passagem.
Na praia ficamos um bom tempo fotografando e filmando. Retornamos ao camping para o café e para a desmontagem do acampamento. Despedimo-nos do proprietário e começamos a pedalar por volta das 8 horas da manhã.

Em Imbituba passamos pela igreja (acima) e em vez de pedalarmos diretamente para a BR 101 seguimos para o mirante (abaixo).
Acima e abaixo, nossas "máquinas".
A partir do mirante fomos seguindo meio sem querer até a Praia da Ribanceira, onde encontrei novamente o bar com o estranho nome "Bar Tomei Café Agora" que havia visto pela primeira vez durante a Caminhada Porto Alegre - Florianópolis, há mais de 10 anos atrás...
Seguimos por uma estrada que alternava trechos com "costeletas" - ou, como diz o Valdo, "costelas de vaca" - e areia fofa, deixando a pedalada bastante difícil. Tentei sem êxito atravessar as dunas de areia e pedalar pela praia, mas a areia extremamente fofa impediu completamente o avanço. Quando consegui retornar à estrada, atravessando novamente as grandes dunas de areia, Evânder já havia sumido do campo de visão. Encontramo-nos na bela Lagoa da Ibiraquera (foto acima) e seguimos ainda por estrada de chão - ou melhor, areia - em direção ao asfalto, contornando a lagoa e passando pelo Bar do Franco, onde Evânder fez questão de registrar a coincidência. Para quem não sabe, ele se chama Evânder... Franco!

Buracos e areia fofa para trás, voltamos ao asfalto, pois pretendíamos chegar à capital catarinense ainda no domingo, percorrendo aproximadamente cem quilômetros.
Almoçamos em Maciambú e atravessamos o Morro dos Cavalos com intenso tráfego de caminhões, ingressando na região da Grande Florianópolis. Passamos pela ponte e chegamos à ilha (abaixo) seguindo diretamente para a estação rodoviária, onde Evânder queria garantir sua passagem de retorno. Nossa pedalada em dupla estava chegando ao fim.
Seguimos no final de tarde para Campeche, onde moram Cléia e Giovanni, amigos do Evânder. Fomos muito bem recebidos, como se fôssemos da família. Muito obrigado!
Registro do ciclocomputador:

Dst 1 (distância percorrida no dia): 106,81 km;

Dst 2 (distância acumulada): 500,85 km;

Odo (odômetro - registro contínuo de distância): 6131,1 km;

Tm (tempo pedalado): 6 h 34 min 59 s;

Av (velocidade média pedalada): 16,2 km/h;

Mx (velocidade máxima pedalada): 58,0 km/h.
O dia seguinte, segunda-feira, 26 de maio, foi destinado ao descanso e reorganização do material. Após um belo café, visitamos uma loja de bicicletas e um mecânico que faria uma pequena manutenção na minha bicicleta. Quando chegávamos em Florianópolis um barulho bastante incômodo de metal era originado pela roda traseira e isso havia me deixado bastante preocupado. No final do dia, quando fomos buscar a bicicleta, o mecânico disse-me que estava tudo bem, que a bicicleta agüentaria mais dias de jornada apesar de estar com algum problema no cubo traseiro. Durante o dia aproveitei também para colocar o saco de dormir no sol e aproveitamos a generosidade da Cléia e lavamos toda a roupa suja.
À noite fomos de carro à rodoviária, onde Evânder tomaria o ônibus para Porto Alegre. Não teve nenhum problema para embarcar a bicicleta, que coube inteira no enorme bagageiro.

Despedimo-nos com votos simultâneos de boa viagem. No dia seguinte, quando Evânder estivesse chegando em casa, eu estaria retornando à estrada para pedalar rumo a Joinville.

Valeu, companheiro!!! Pronto para a próxima!!!

1 comment:

TURISMO VIAMÃO RS said...

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