Na quarta-feira, dia 22 de abril, a chuva finalmente parou, embora o dia insistisse em ficar nublado com pesadas nuvens. Desmontamos acampamento, colocando as barracas penduradas para secarem um pouco. Não chegaram a secar completamente, mas ao menos não foram guardadas encharcadas.
Coloquei minha bagagem no chão ao lado da bicicleta para registrar em fotografia como estava transportando todos os equipamentos. Como a barraca estava úmida, não foi transportada dentro dos alforjes.
Coloquei minha bagagem no chão ao lado da bicicleta para registrar em fotografia como estava transportando todos os equipamentos. Como a barraca estava úmida, não foi transportada dentro dos alforjes.
Despedimo-nos de Seu Dadinho e registramos em fotografia a saída do camping.
Paramos em um local nas proximidades da praia Grande onde várias esculturas de sucata de ferro haviam sido colocadas para alertar sobre animais marinhos em perigo. Clayton achou-as muito interessantes, mas eu preferi fotografar um cachorro marrom.
Passamos novamente pela igrejinha onde eu havia fotografado andorinhas; dessa vez, fizemos as costumeiras fotografias turísticas.
A partir de Perequê passamos a pedalar por uma ciclovia em uma bonita área arborizada que margeava o litoral. Infelizmente a ciclovia terminava no centro e não seguia mais para o Norte da ilha.
Visitamos um centro de informação turística, comemoramos o retorno do sol e almoçamos nas proximidades do centro da cidade. Após o almoço continuamos a pedalar para o Norte de Ilhabela, passando por belas praias e por áreas com mangue. Ficamos sabendo que os veleiros da regata de volta ao mundo Portimão estavam atracados em Ilhabela, mas não tivemos acesso aos barcos, pois entre nós e as embarcações havia a barreira intransponível de um clube náutico privado. Ilhabela, Capital da Vela? Só na propaganda...
Quando o asfalto terminou encontramos a estrada de terra bastante embarrada devido às chuvas do dia anterior e prosseguimos até o acesso à praia Pacuíba. Que decepção! Havia um grande pórtico de um condomínio privado em construção por onde não era permitido acessar a praia e, ao seu lado esquerdo, escondida pelo capim, uma valeta que havia sido lavada pela água da chuva. Uma placa precária indicava: praia da Pacuíba. Clayton preferiu nem tentar se aproximar da praia, pois precisaríamos deixar as bicicletas na estrada. Tentei prosseguir a pé pela trilha, que ficava espremida entre a cerca do condomínio e uma cerca de arame farpado de outra propriedade privada, mas desisti quando a trilha simplesmente sumia, substituída por um riacho. Em outras praias do caminho já havíamos percebido a intensa ocupação da orla marítima por condomínios fechados, praticamente tomando conta das praias. Apenas pequenas trilhas ainda garantiam o "acesso ao público". Que frustração! Ilhabela, apesar das paisagens, deixou muito a desejar.
Na volta para o centro insistimos em conhecer mais praias e, passando por uma guarita de um guarda de segurança, seguimos empurrando as bicicletas por um acesso entre altos muros de condomínio. Conseguimos chegar à beira-mar e avançamos pela areia, por vezes tendo que ultrapassar algumas regiões com pedras. O entardecer chegou e o dia foi rapidamente substituído pela noite. Quando fomos procurar um caminho para voltarmos à estrada não encontramos, pois a praia estava cercada por residências, o que nos obrigou a retornar pela praia até o acesso entre os muros de condomínio. Munidos de uma grande dose de paciência, chegamos à estrada e de lá seguimos ao albergue Bonns Ventos, onde fomos muito bem recebidos.