Dessa vez não desembarquei para subir nas pedras. Rumamos para a Ponta do Arado Velho (acima), onde cheguei primeiro para, na proteção fornecida pela margem, conseguir fazer as fotografias que seguem:
Padaratz
Germano e Tiane
Acima, as Pedras do Arado Velho; abaixo, o desembarque.
Fabiano descobriu um lagarto "lagarteando" ao sol...
Formigas
Musgo
Após essa bela parada nas Pedras do Arado, voltamos à água rumo à Ilha Chico Manoel, "administrada" pelo clube Veleiros do Sul. Acima, vista da Ilha a partir das Pedras.
Acima, a extremidade da Ilha Chico Manoel e, ao fundo, os morros de Itapuã marcando o início da Laguna dos Patos. Abaixo, a extremidade da ilha voltada para a Ponta dos Coatis.
À esquerda a Ponta dos Coatis e à direita a Ilha Chico Manoel.
Chegando à Ilha Chico Manoel, somos "saudados" pelo clube (privado) Veleiros do Sul, que permite o acesso à terra somente para sócios e "visitantes com convite". Estou pensando em escolher uma das ilhotas do Guaíba para me estabelecer: monto minha barraca, coloco uma placa indicando "visitantes somente com minha autorização" e pronto!!!
[Observação: o comentário destacado em itálico acima pretende ter conotação irônica!]
O belo Raio de Luar
Remamos ao lado do trapiche onde estavam atracados os veleiros e aproveitamos a sombra projetada na água por uma belíssima figueira. Fernando e Padaratz, assim que colocaram os pés na areia, foram abordados pelo funcionário contratado pelo clube, que cumpriu bem a sua função de não permitir o desembarque de pessoas "não autorizadas". De nada adiantou a alegação de que apenas queriam "esticar as pernas" e aproveitar um pouco da sombra antes de seguirmos para Itapuã. Como eu já tivera essa mesma experiência muitos anos antes, chegando em um pequeno veleirinho de madeira - classe Pinguim, há muito sumido de nossas águas - após uma ventania, também rumo a Itapuã, tratei de nem tentar descer do caiaque. Aproveitei a sombra, tirei algumas fotografias e, quando os amigos foram "desestimulados" a ficar no local, tratamos de continuar o passeio.
Na frente, Fabiano e Padaratz; ao fundo, Tiane e Germano.
Contornamos a Ponta das Canoas e procuramos um local onde poderíamos desembarcar para almoçar. Encontramos uma pequena praia de areia com sombra.
Ao longe, a Ponta do Cego (à esquerda) e o Morro do Coco à direita vistos da praia onde paramos para almoçar.
Morro do Coco
Ponta do Cego
Nosso almoço na Ponta das Canoas
Caiaques no local de desembarque
Durante a parada para descanso e almoço o vento chegou para ficar e, com ele, as ondas. Bem na direção contrária ao nosso destino.
Germano e Padaratz começando a remar
Fabiano, saindo de ré.
Com o aumento na intensidade do vento, as ondas aumentaram e tornaram a remada mais desafiadora e "energética"! Resolvemos seguir praticamente direto para o Morro do Coco, mantendo um rumo perpendicular às ondas, facilitando a manutenção da estabilidade direcional dos caiaques. Deixamos a Ponta do Cego a bombordo (pela nossa esquerda). Quando estávamos ainda distantes do Morro do Coco a Tiane começou a se queixar que havia muita água no Quindim Precioso. Dizia que havia ondas fora e dentro do caiaque! Tratei de incentivá-la, mas pudemos perceber que foi uma travessia difícil para ela, tanto pelo peso do caiaque com água quanto pela instabilidade provocada pela submersão excessiva. Mesmo que a situação evoluísse para uma capotagem, poderíamos organizar um resgate e facilmente retirar toda a água e garantir a reentrada da remadora, sem qualquer problema sério, de modo que preferi deixá-la remar em condições adversas para passar pela situação a título de aprendizado. Quando estávamos quase chegando nas pedras do Morro do Coco, por pouco não apelidei o Quindim Precioso de "Yellow Submarine"!!!
Encontramos um local em meio às pedras do Morro do Coco que permitia o desembarque e tratei de ajudar a Tiane a retirar a água acumulada, que não era pouca! Com silver tape improvisei um pequeno reparo em três locais onde poderia haver entrada de água no caiaque (uma pequena rachadura no fundo do casco e os orifícios de fixação das alças de transporte na proa e na popa). Mais calma do que enquanto lutava com o caiaque pesado em meio às ondas, Tiane se convenceu de que seria possível tentar passar pela Ponta do Coco para seguir até a Vila de Itapuã.
Na Ponta do Coco remamos em águas protegidas...
Após dobrarmos a Ponta do Coco o vento e as ondas passaram a açoitar os caiaques. Sugeri desviarmos para a esquerda, aproximando-nos da costa e portanto encontrando menos ondas pelo caminho, mas creio que meus amigos não compreenderam a proposta e fomos seguindo praticamente em linha reta para a Vila de Itapuã, com ondas em direção levemente diagonal, o que atrapalhava um pouco o seguimento dos barcos. O progresso era lento e aos poucos fomos nos afastando uns dos outros, de maneira que segui para as proximidades da margem, onde as condições realmente estavam melhores. Cheguei inclusive a aterrar, descer do caiaque e aproveitar um campo florido para fotografar:
Entrada pelo arroio para a Vila de Itapuã.
Marina
O monstro de Loch Ness existe!!!
Encontramos no arroio três canoístas da região.
[Imagens de satélite: Google Earth]
1 comment:
belo passeio,vou a itapua de bike,tenho medo da agua!
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