Fotografia: Tiane.
Praia de Ipanema, Porto Alegre. Domingo, 6 de setembro de 2009.
Convidado pelo Germano, encontrei-o no local de saída. Arrumamos os equipamentos dentro dos caiaques oceânicos e preparamo-nos para partir.
Com a água calma pela ausência de vento, iniciamos o passeio rumo à Ponta da Serraria, indicada pelo Germano na fotografia acima.
Remamos próximos à margem, com água espelhada.
Germano remando. Ao fundo, à esquerda, a Ponta da Serraria; à direita, Ponta Grossa.
Germano com a Ponta da Serraria completamente ocupada por casas ao fundo.
Chegando à Ponta da Serraria passamos entre pedras bastante interessantes. Somente uma embarcação pequena e versátil como um caiaque permite a descoberta desse particular mundo onde a terra e a água se encontram. Aproveitamos essa oportunidade para perambular entre as rochas.
Contornando a Ponta da Serraria, encontramos lixo e casas quase encostadas na água, contrastando com a beleza das pedras.
Deixando a Serraria para trás, seguimos remando perto da costa na direção da Ponta Grossa. Árvores variadas pintavam as encostas com diferentes tons de verde e algumas se destacavam pela cor alaranjada muito bonita.
Em um antigo trapiche abandonado vários biguás estavam empoleirados nos tocos - alguns secando as asas abertas, outros acompanhando com atenção o deslocamento dos caiaques branco e amarelo.
A água continuava espelhada quando iniciamos o contorno da Ponta Grossa. Aproveitamos as ótimas condições para navegarmos mais uma vez entre as belas rochas que formam a extremidade da ponta.
Bem ao longe, os morros de Itapuã.
Antes de dobrarmos a Ponta Grossa imaginávamos que poderíamos encontrar ondas, mas o vento fraco apenas provocava uma leve ondulação. Enxergamos algumas pequenas praias com areia e continuamos remando bem próximos à costa para procurar um local para o almoço. As pequenas praias, porém, estavam tomadas pelo lixo, de modo que sua visão era pouco convidativa para um desembarque. Seguindo mais adiante encontrei uma enorme árvore encalhada, provavelmente derrubada por enchente e oriunda de algum afluente (pois apresentava resquícios de raízes e nenhum sinal de corte). Tratei de atracar o caiaque e desembarcar, embora Germano não tenha gostado da ideia. Voltou para a margem, procurando por uma praia, mas acabou voltando sem obter sucesso.
Com os caiaques encostados na "ilha particular", tratamos de almoçar nesse inesperado ponto de parada. Durante esse período a ondulação aumentou um pouco, junto com a chegada de uma leve brisa.
De nossa parada para o almoço remamos diretamente para a Ponta da Cuíca, prolongamento do Morro da Cuíca Guaíba adentro. Passamos ao lado de um baixio com pedras e traçamos novo rumo, tendo como objetivo as Pedras de Belém Novo e Pedras do Arado.
Chegando ao belo conjunto de pedras, Germano optou por permanecer no caiaque, um pouco receoso em se aproximar por causa da possibilidade de bater o caiaque em alguma pedra submersa, enquanto eu aproveitei a oportunidade para desembarcar e explorar um pouco mais as rochas.
Líquens conferem às rochas peculiar coloração...
... e um verdadeiro jardim florido embeleza algumas pedras e confere abrigo a outras formas de vida.
Acima, roteiro da passagem pela Ponta da Cuíca, Pedras de Belém Novo e do Arado e desembarque final em Belém Novo, bairro de Porto Alegre.
Centenas de biguás fazem seus ninhos na vegetação que cresce em duas ilhotas. Com os caiaques, embarcações silenciosas, conseguimos nos aproximar para admirar as aves e seus ninhos.
Ao longe, olhando para o Norte, Ponta Grossa.
Acima, o casarão na Ponta do Arado Velho, proximidades de Belém Novo.
No final da tarde chegamos em Belém Novo, desembarcando em uma praça onde muitas pessoas aproveitavam o tempo bom. Ao me afastar um pouco dos caiaques para fotografar, acabei esquecendo-me de um saco estanque amarelo contendo o estojo de minha máquina fotográfica e cartões de memória. Nunca mais os encontrei...
Apesar desse pequeno desagradável incidente, foi um belo dia de remada na companhia do meu amigo Germano, em ritmo de passeio, com tempo para observar a paisagem e fotografar.
O gps registrou os seguintes dados:
Tempo em movimento: 3 h 23 min;
Tempo parado: 3 h 28 min;
Velocidade média em movimento: 5,09 km/h;
Velocidade média geral: 2,9 km/h;
Velocidade máxima: 10,4 km/h;
Distância total percorrida: 20,0 km.
Tempo parado: 3 h 28 min;
Velocidade média em movimento: 5,09 km/h;
Velocidade média geral: 2,9 km/h;
Velocidade máxima: 10,4 km/h;
Distância total percorrida: 20,0 km.
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