Thursday, June 18, 2009

Segundo dia em Paraty


Camping Jabaquara, Paraty, 26 de abril de 2009. Logo após levantar tive uma surpresa: vareta da barraca quebrada! Provavelmente o tecido - que estava molhado quando montei a barraca -, ao secar, esticou-se a ponto de gerar tensão suficiente para provocar o rompimento de uma vareta de alumínio. Improvisei um conserto com arame e silver tape que ficou suficientemente bom para permanecer útil até o final da viagem.


Nessa bela manhã de domingo Clayton e eu saímos para passear pelo Centro Histórico de Paraty e fotografar a cidade.

"Em 1646, a piedosa senhora D. Maria Jácome de Mello doou uma área de terras para que ali fosse construída uma capela dedicada a N. Sra. dos Remédios. Foi ao redor desta capela que se formou o povoado de Paraty. Assim, surgiu de pedra e cal a primeira capela, que foi demolida em 1668 para dar lugar a uma Igreja maior, que só foi terminada em 1712. Porém, em 1787, esta Igreja já era pequena para abrigar todos os fiéis de Paraty, por isso iniciou-se a construção de uma nova Igreja maior e mais suntuosa. A 7 de setembro de 1873, a nova Igreja foi entregue ao culto público, sendo precedida a bênção por uma procissão da Igreja de Santa Rita para a Igreja de N. Sra. dos Remédios, fato que é repetido anualmente na Festa da Padroeira. Destacam-se na construção de estilo neoclássico, as torres inacabadas e o fundo da Igreja sem terminar." *


"Igreja Nossa Senhora das Dores: localizada na Rua Fresca, foi construída no ano de 1800 por mulheres da aristocracia paratyense. Destaca-se o seu galo-catavento na torre. É também conhecida como 'capelinha'." *


















"Igreja de Santa Rita: eterno cartão postal de Paraty. Em 1722, os homens pardos libertos iniciaram a construção desta Igreja em louvor ao Menino Jesus, a Santa Rita e a Santa Quitéria. Este conjunto, composto de Igreja, consistório, sacristia, cemitério e pátio ajardinado é construído de pedra e cal. Em 1952 a Secretaria do Patrimônio Histórico Nacional tombou o conjunto, e a restauração foi feita no período de 1967 a 1976. A partir de então passa a funcionar no prédio o Museu de Arte Sacra de Paraty." *


"O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuíam seu calçamento "pé de moleque". A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria, determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty. As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações. A maçonaria deixou sua forte marca nas fachadas dos sobrados com desenhos geométricos em relevo. O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como "o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso" é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN. Suas ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas. Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca." *


"Igreja de Nossa Senhora do Rosário eSão Benedito: a Igreja está localizada na Rua do Comércio, de frente para a Rua Samuel Costa, no lugar mais central do Centro Histórico. Construída em 1725, foi inicialmente a Igreja dos escravos.A Festa dos Santos acontece em novembro com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos." *




Do centro de Paraty seguimos, subindo o morro, para o forte Defensor Perpétuo.
Forte Defensor Perpétuo
"Este é o único Forte que ainda existe em Paraty. Chega-se a ele subindo o morro a pé num agradável caminho cercado de mata. No percurso e já no alto do Forte é possível se ter uma belíssima vista de Paraty e a sua Baía. Hoje, no prédio, funciona o Centro de Artes e Tradições de Paraty." *
À tarde fomos conhecer duas praias de Paraty: Grande e Prainha. Saímos pedalando por Jabaquara e passamos por um atalho para chegar à Rio-Santos.
Praia Grande
Trilha de praia Grande para a Prainha
Prainha
Retorno pela trilha
Ao longe, no entardecer, Pico do Frade...
... e a usina nuclear de Angra dos Reis.
À noite fomos visitar novamente a igreja Nossa Senhora dos Remédios, que estava aberta.
Dados registrados no ciclocomputador:
Distância pedalada no dia: 25,40 km;
Distância pedalada na viagem: 405,95 km;
Odômetro: 10.641 km;
Tempo efetivamente pedalado no dia: 2 h 18 min 39 s;
Velocidade média da pedalada no dia: 11,0 km/h;
Velocidade máxima da pedalada no dia: 46,0 km/h.
* Textos em itálico entre aspas retirados do site www.paraty.com.br

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