Sunday, February 26, 2012

Alterando planos...

Na simpática Praia da Conceição foi feita uma pausa importante para almoço e, mesmo sem uma reunião de grupo, decisões foram tomadas. Tiane já havia manifestado a intenção de não prosseguir remando pelo mar exposto, então fomos dar uma olhada nas redondezas da praia, para ver a distância que estaríamos de Zimbros e como seria o acesso se eventualmente fizéssemos uma portagem.
Caminhamos até Zimbros e constatamos que teríamos de atravessar por uns quatrocentos metros para chegarmos à outra praia. Encontramos um belo local para almoço, com buffet livre. Retornamos para convidar os amigos - mas alguns já preparavam almoço na proteção e sombra de grandes pedras no canto da praia - e combinar que após o almoço decidiríamos o que fazer e retornamos ao buffet, onde almoçamos muito bem a um preço justo.
Retornamos à praia debaixo de um sol forte e lá chegando ficamos surpresos quando encontramos somente Germano e Fernando. Márcio, Otávio, Jair e Alvares já remavam em direção à ponta de pedras bem ao longe e começavam a travessia em direção à Ilha do Macuco; resolveram não esperar, pois não queriam perder tempo.

[Trajetos e legendas sobre imagem do Google Earth]

Germano e Fernando já tinham decidido não continuar a remada em direção à Ilha do Macuco, assim como  Tiane, então coloquei que minha ideia seria remarmos alguns metros contornando a ponta de pedras até o final de Mariscal (Canto Grande do Mariscal) e aí fazermos uma portagem até Zimbros. Germano estava um pouco receoso pela possibilidade de ondas e Tiane tratou de procurar uma alternativa de transporte, de reboque puxado por nós mesmos até alugar um carro com caçamba, mas não obteve sucesso; o resultado foi que partimos então para minha sugestão.



Aproveitando que as condições estavam boas, passei perto do costão, para apreciar o encontro do mar com a terra. Acredito que esse seja um dos grandes diferenciais do caiaque oceânico em comparação com outros tipos de embarcações - a capacidade de aproximação da costa com agilidade e a navegação em locais "proibidos" para os barcos maiores.
Chegando na praia, acompanhei a Tiane até o início da arrebentação e fiquei ao lado do Fernando, que estava um pouco preocupado com as ondas:



Tiane acabou virando quando chegava na praia; estava preocupada com a possibilidade de atingir banhistas.  
Acompanhei Fernando e tratamos de escolher uma onda pequena (apesar de que todas estavam pequenas :)
Fiz uma saída controlada com tranquilidade; Tiane estava na água (já sem o caiaque) e prontamente ajudou Fernando quando ele capotou, felizmente sem consequências além do susto. Faltava ainda o Germano, que havia ficado longe das ondas e parecia decidido a voltar para o calmo abrigo da praia anterior...



Ainda dentro do caiaque, fiz meia volta e tratei de passar novamente pela arrebentação para ir ao seu encontro e tentar prestar solidariedade nesse momento de difícil indecisão - na realidade, a intenção era convencê-lo de que não era tão difícil quanto parecia e Tiane e Fernando haviam capotado por mero acaso :)
Chegando até onde estava Germano, conversei com ele e tratei de acompanhá-lo até as ondas. E lá fomos nós...



Germano acabou virando no finalzinho, depois de já ter descido a onda. Creio que capotou mais pela ansiedade do momento do que por não saber o que fazer, pois bastaria um pequeno apoio baixo com a pá do remo para controlar a situação. De qualquer maneira, estávamos todos bem e em terra firme!
Tratamos de retirar as tralhas dos caiaques e colocamos nas duas sacolas que eu havia confeccionado a partir de sacos de aniagem justamente para levar as tralhas. Fizemos vááárias viagens...

 [Foto de Tiane]

[Foto de Tiane]

[Foto de Tiane]

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